20 junho, 2007

Produção...


Produção...


Avareza

Dizer sem saber,
Fazer sem pensar,
Falar sem querer,
Ser sem estar...

Não sei se quero,
Nem como,
Mas dou certeza,
Gentileza que
Gera gentileza...

Com certeza a Paz,
Mas nada me desfaz,
Dessa alegria,
Saber que vergonha.
A ser enfadonha,
Neste à toa gritar...

Se quiser pensar eu vou,
Quem sabe um deixar um dia,
Essa vida mulamba
Que aturo sem covardia...
Não sei se triste estou
Mas sei que agora eu vou...
Deixo nos versos o embaraço,
Pra que não saia no braço,
Não perca a cabeça,
Não esmoreça...

Gentileza que gera gentileza
Essa e a verdade de beleza,
Daquele louco que nos ensinou,
Depois do incêndio que o alucinou...
Gentileza gera gentileza
Paz, amor e harmonia...
Coisas que desconheço nessa vida,

Ainda luto sem embaraço,
Tal loucura que passo,
Acordo em belo dia,
E vejo apenas a agonia,
Daquela me cuidou em braços...
Desde o dia do berço...
Mas espero apenas um terço,
Dessa reza que não finda...

E na minha cabeça o golpe da funda
Esmaga o cérebro e põem numa imunda,
Insana, desilusão trôpega...
Onde vai parar essa nesga!
Não suporto essa avareza!
Quero paz em minha cripta!
Quero amor em minha casa...