12 julho, 2007


Mergulhado neste emaranhado eu sinto a falta de oda a terra que outrora meus páes tocavam. Eu podia sentir o peso de meu próprio corpo, e agora só me resta viver sem este chão que me apoiou. Não serão necessárias respostas, sei que estou só nesta imensidão. É o que tenho de fazer para compreender sua ação essencia e força. Não posso segura-lo em minhas mãos, não posso impedir este eterno verter de suas águas, esse eterno correr de seus grãos. Não posso impedi-lo. Enquanto isso fico nesta interminável angustia. Sempre a perguntar e questionar sem resposta. Será que não precebem como são fúteis aqueles que pensam dominar por completo seus caminhos e destinos. Vivemos nossas vidas caindo em armadilhas pregadas por um alguém que não está entre os de carne e osso.

Prisioneiros, somos prisioneiros.

Enclausurados dopassado presente e futuro de nossas vidas.

Sou um reflexo.

Estou refletido em imágens que se repetem por todos os lados. Se mostram repetidas vezes, às vezes tantas que não consigo pensar. Daí se faz uma passagem entre os circulos e o inesperado me alcança. O vazio se instala em mim para emseguida ser consumido em chamas. Este fogo é o chamado tres vezes repetido. É Uriel e o negro manto que se mostram. Saturno de volta ao inicio de sua jornada. O circulo que representa o quaternário onde o primeiro, o uno, é igual ao quarto elemento. Quatro este, que na verdade é tres. Saturno cede lugar em meu peito para abriga ao fogo quimico dos sete anos declarado, talhando aos poucos minha filosofia em pedra. Criando ao final do sétimo ano o elemental da transmutação. aquilo que é capaz de transformas chumbo em ouro. minha pedra filosofal.

O sol, mero acaso desta jornada, brilha dourado ao fim desta sina.

O ouro que brila à luz e traduz todo o conhecimento.

O amor universal o mais dourado dos conhecimentos, ainda guia este cego que continua sua jornada em minha próxima parada por aqui...