14 fevereiro, 2008

Lá vem um sol!


Diga aos meus mais próximos amigos,
Que quem sabe um dia me acerto...
Não sei porque sou desse jeito?
Sou apenas alguém com um grande peito,
Onde sempre cabe mais um, ou digo...
Mais uma...

Pena que deste mal do século não padeço...
Amor maior dói só, no peito...
Fujo longe da mandinga deste dileto.
Com a outra foram-se, o saco predileto...
E poucos carinhos pra sempre guardados...
Mas com esta...

Dias que sempre viram festa, gritam não é só!
- Pra ti tem sempre mais um! Diz a de sorriso no rosto...
E sei que nunca morrerei de desgosto,
Macambúzio, ou paixonítico...
Sei que das certezas, duvidas não tenho!
Dei que, destas, corroer mais, não tenho!
Sei não tenho nada, e de tudo tenho!
Tenho escrito, dito, não dito, nariz e olho...
Tenho papo, amarro, e se deixar até piolho...
Mas deixo a festa...

Gostaria de cantar em seresta, mas só resta, dizer em pouco...
Que desta cantoria não pratico,
Pois gritar-lhe sol da minha praia! Deixou-me rouco.
Prefiro então sussurar no teu ouvido...
Palavras de deixar outro comovido.
Pois só neste teu pé (que não é o do chulé),
Posso deixar recado tão feliz...
Bola vermelha do meu nariz!

Papo de belo palhaço, pra esta bela palhaça.
Que não deixa de fazer graça,
Mesmo que deixe de lado o cavalo e a lança,
Para ao teu lado fazer rir o outro
Num desembaraço gargalhar a roto...

Prefiro assim meu sol
Quero destoantes e bemol,
Pra divertirem-se em si,
Este belo casal que sorri...
Ou seria só ri...