já pisei em muitos altares
já vi muitas imagens
ja adorei a todos os santosPassei por brancas velas
Orei por negras almas
Salvei amantes e amados
chorei pelos desesperados
Quebrei tabús não decifrados
Enviei almas aos crucificados
Deixei viva a chama dos penados
Lancei alva a mão aos céus.
Sei que posso romper os grilhões
Sei que vou viver à borbotões,
Mas jamais devo esquecer aos sofridos
E laçarvos-hei minhas salvas
Farei deles meus seguidoresE amareivos mais que antes
Pois sei que amantes
Agora não mais que antes,
Somos destas massa de teclas
Que digitamos sempre sem fim
no momento da espera de um novo recado,
Seja do novo ou do velho,
Seja do amigo ou não.
Do perto ou distante.
Em busca deste conforto errante
Onde idéias lidas não são mais só suas
Onde religião não segue linhas
Onde o amar não vê fronteiras
Onde o ar não nos impede
Onde a elétrica não choca.
Onde o pobre não é rico
Onde o rico não é pobre...
Esse peradigma das ligaçoes deste mundo da religião digital...