30 setembro, 2007
Ode a Zaquia Jorge
Quando Madureira chorou,
O pranto a um menino embalou.
E da guarda ergue sábia,
Toda a força que Jorge te ensinou.
Jorge de Lança e de trança.
Jorge guerreiro, e primeiro.
Que dança no subúrbio.
Que canta sem distúrbio.
Aquele mulher. Homem.
Aquelê tudo.
Assim falou um samba,
Assim cantou a musica.
Assim ditou a musa...
Mas este Jorge sobrenome de mulher,
Não só Jorge dela é.
Também, aquele que luta ante pé,
Lançado em armadura, contra o dragão.
Valioso e derradeiro, foi-se sem deixar na mão,
Qualquer um que dele se valia.
Mas mesmo ele não deixou a musa.
Que com nome de guerra deixou esta terra,
Ainda assim lavrou seu registro.
Escrito pra aqueles que o temem,
O amam, e fazem dele seu guia.
Jorge de nome Zaquia, mulher guerreira!
Ergueu em Madureira uma verdadeira Cena.
Falou de mim...
Fez em mim...
Brotou de novo tupiniquim...
Aquela velha alma brasileira...
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