28 junho, 2007

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Parvo, raso, pequeno
Grasno como um ganso.
Mas engasgo, como o pato.
Que acho num desabafo
Que nem o despacho.
Uma galinha de pescoço quebrado.
Uma pessoa vestida em branco ramo.
Vê sua sina no mais profundo pranto.
Olha ao lado e vê não só um santo.
Vê também do morto um rosto.
Vê da palma um pano.
Vê em sí humano.
Mas não desiste e segue.
Levando consigo sua prole.
Sem notar que o tempo corre.
Vinte anos não tem.
Muito menos passará dos cem.
Será outra face em breve.
Na magia daquele que escreve.
Do alvo pano, a nota, reze.
Sabendo então,
Que seu tempo na terra passou...


Tentarei melhorar esta...