17 setembro, 2007

Depois de muito tempo a primeira porrada!

Sei que estou há alguns dias sem passar por aqui. Tenho andado escrevendo por estas quebradas meus caminhos pessoais. Por isso dei um tempo pra algumas de minhas paixões... Agora estou aqui, fervendo de idéias e desequilibrado em pensamentos... mas acima de tudo acho que um recado é válido pra quem queiser não me entender, e deixar que este mundo imundo de ilusões de consumo tome conta da lúdica alma que abita habita no homem...



Não estou mais a venda...

Uma viajem fiz aos confins de minha alma,
De lá não pude trazer nenhum suvenir.
E de certa melindra esgueirei minha sina.
Trouxe pra mim, livre a deixar voar,
Minha alma, minha vida pra deixar falar,
Daquele amor estúpido que mantenho.
Essa coisa que não me livro,
Nem mesmo depois de ver no chão o piso
Com minha pêssega bochecha.
Mesmo assim ao pé de minha própria letra.
Sei que ando caminhando pelo mau agouro,
Mas deixo esta de medo pros fracos.
Ando destemido no mais negro escuro.
Ando desarmado e sereno
Pra que não me tenham tempo
De me perguntarem o nome
Quando ao meu pescoço grudarem,
Sabendo o rubro sangue que consomem.
Conhecendo a verdadeira face deste homem,
Sei que não posso esperar sorte alguma,
Dirá talvez minha fortuna,
Ao fim do pacto que fiz,
Ao declarar-me esta puta meretriz.
Deixar meu cérebro pros teus...
Entregar meus ditos a ti!
Escrever assim sem récita...
Que dirá sem pauta!
Direi filhos da puta!
Digo sem medo e nó á goela.
Excremento insólito destes que me apodrecem...
Não irão vencer minha alma!
Pois ela ainda é serena...
Ela ainda escreve!
E mesmo que vocês queiram
Nunca me tocarão...
Minhas idéias e ideais...
Meus verdadeiros amores
Minha vida, minha sina...
Grito a todos os que quiserem ouvir!
E ouvirão...


Meu preço vocês não podem mais pagar não!!!