03 outubro, 2007

Ao sono mórfico, um experimento trágico.

Continuo parido
Desta puta sem marido.
Do caminho retorcido
Da casa mal trapilha.
Da investida, à partida.
Da queda bem doída.
Do olho já cansado,
Do sono embalado.
Da noite alta, à besta.
Da comida a putanesca
Do enjôo em seguida
Do médico a aspirina
De amanhã ao dia.
Do trabalho não querido
Da ja te digo.
Da falta de um amigo.
Do coração ao umbigo
Do peito ao pé.
A preposição prepondera.
O escrito se esvai.
Assim como o dia
um novo experimento cai...




(essa não é das melhores, mas vai assim mesmo...)